terça-feira, 7 de junho de 2011

Chegando em Wageningen

A viagem para a Holanda foi super tranqüila, feita via KLM – Royal Dutch Airlines, em voo direto para Amsterdan, algo em torno de 10 horas de viagem.  Chegando no aeroporto (eram 12h15) de Amsterdam seguimos as setas para encontrar a malas (baggage), porém antes de entrar nesta área passamos pela imigração deles, mas foi rápido, só olharam o passaporte e carimbaram pois já tínhamos o selo de visto para os próximos seis meses. Caminhamos um pouco pois nossas bagagens estavam na esteira 18, mas enfim lá estavam elas, bastava então comprar uma passagem de trem para a Estação Ede-Wageningen. Há várias máquinas eletrônicas para se comprar os tickets ainda dentro da área internacional, porém só para clientes ‘Mastercard’, como sou da turma ‘Visa’, comprei mesmo na bilheteria que fica logo na saída do desembarque à esquerda. Com os tickets na mão (14€ cada), descemos até a estação pois em meia hora tínhamos de embarcar (atenção: na Holanda tudo sai no horário certo, se estiver marcado para 12h01 é 12h01 e pronto, ok?), pegamos o trem às 13h26 por volta das 14h15 já estávamos na Estação de Ede, onde há duas opções para chegar a Wageningen, ou de ônibus (1,60) ou de taxi (em torno de 25) . Pelo conjunto da obra (cansaço, malas e ansiedade) pegamos um táxi  com uma taxista não nativa (simpática que nem uma porta) e enfim chegamos ao endereço conforme contato para locação de um quarto. Para nossa decepção, não era exatamente o prevíamos, e pior, sem mobília e não estava pronto para nos receber, resultado, desistimos do negócio e fomos a um dos hotéis constante em nossa lista de opções. A nossa taxista, simpática como sempre, mal esperou que descêssemos e sumiu no mapa, fato que nos custou caro, pois este primeiro hotel estava fechado (não abria aos sábados e domingos?!). A situação era esta, estávamos em frente um hotel fechado em um canto qualquer de Wageningen, em pleno domingo, com um monte de malas, e quase ninguém na rua para pedir informações. Como a situação era extrema, deixei minha esposa cuidando das malas e sai à caça de opções, uma luz, alguém, qualquer lugar (mal sabia eu que estávamos a 500m do centro), foi ai que resolvi entrar em um prédio movimentado, que parecia um hotel, mas na verdade era um asilo para idosos "mentally illness” como disse o recepcionista (Walter). E foram eles que nos ajudaram a chamar um novo táxi, um grupo de idosos e um recepcionista que era o interlocutor do grupo. O novo taxista era tranquilo, universitário e sincero (não necessariamente na mesma ordem), perguntou se realmente queríamos pagar para levar-nos ao hotel, dado estávamos a uns 750 metros dele. Pagamos (7,80), lógico, valeu a corrida só para não ter de carregar toda a bagagem (obs: sempre é bom lembrar, quanto menos malas, melhor, é vivendo que se aprende...)
O hotel era excelente, com uma vista perfeita e com tudo mais que se pode esperar de uma diária abusiva de 100, mas enfim tínhamos uma cama aquecida e um café da manhã incluído no preço. Tranqüilos, até saímos para conhecer a cidade e tirar algumas fotos, como esta, tirada por um colega uruguaio (Gabriel),  que tínhamos acabado de conhecer.


Enfim, era hora de dormir, a segunda-feira seria de agenda cheia, com imóvel para alugar e dinheiro curto...


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